segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Da vez que fiquei solteira

Não adianta reclamar, nascemos todas solteiras e levando um tapinha no bumbum de um completo desconhecido. Isso vai acontecer muitas outras vezes na sua vida, mas nem sempre você vai ganhar o colinho da mamãe logo depois, mas é certo que vai se encontrar sozinha e desamparada levando um tapinha na bunda.

E lá estava eu sentada na lan house, sem saber ao certo como fazia pra se mexer e pensando que logo depois eu tinha uma aula, mas não conseguia lembrar bem sobre o que era, onde era, se era importante, o que era mesmo que eu tinha que fazer quando saísse daqui?

Até o que carinha da lan me tira desses pensamentos perdidos. Ele se aproximou e me olhou com tanta pena que só me fez pensar “devo estar mais que péssima” e então ele disse “vai ficar mais uma hora?”, sensibilidade não faz parte da genética masculina, isso é fato! Mas eles poderiam pelo menos ficar calados em 90% dos momentos, enfim... só tive forças pra dizer “sim” e permanecer lá, já que eu não conseguia me levantar mesmo.

Então fiquei ali sozinha com aquela dor absurda, desprotegida, celular na mão e orkut aberto na página de scraps dele. E o motivo desse meu desespero? Alguns mensagens que contavam os dias para um reencontro e uma ligação burra que eu fiz para ouvir um “to namorando sim, e dái?” afinal de contras, como eu já disse, sensibilidade não faz parte dos homens.

Prometo que esse é o único post mais deprê, quer dizer quando eu tiver bebada não prometo muita coisa, mas foi aqui que tudo começou e a partir de agora virão infinitas situações absurdas com pessoas absurdas que eu conheço por ai, ou que escuto por aí. Ah, mas eu me divirto, sempreee, imagine vcs!

Beijos e sejam bem vindos!