quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Adooooro o Perigo!

Eu moro do lado de uma boca de fumo.
É, literalmente vendem crack do lado da minha casa, até aí beleza, enquanto não tiver toque de recolher vou levando, mas a história mesmo é sobre o dia em que fui no ginecologista. Tudo fará sentido uma hora, mesmo a próxima parte continuando com...

PRAGA DE MÃE é uma coisa que existe e funciona. Tinha eu um retorno marcado com o ginecologista e ela passou a noite dizendo "não esqueça de levar o cartão do plano de saúde!!!" e é claro que foi a primeira coisa que percebi que esqueci quando cheguei, a segunda foi a identidade, ou seja, não tinha como provar que eu sou eu e que aquele no ultrassom era meu útero, então peguei um moto tai correndo para ir em casa e conseguir voltar a tempo.

Chego em casa e digo pro cara na moto, me espera é rápido!
E honestamente demorei apenas uns 2 minutos, pq apesar de ser uma pessoa q sai em identidade por aí eu sabia exatamente onde estava a carteirinha. Mas o fato é que voltei e ele não tava lá, fiquei parada olhando abestamente e nem sinal do cara.
Então alguém me diz, "ele foi só deixar umas paradas ali e já volta"
Gente, estavam usando meu mototaxista de falcões meninos do tráfico e eu não tinha como conseguir um outro rápido naquela hora, então esperei, sem nem me tocar que depois seria levada pelo mototaxista aviãozinho. Adoro o perigo. SQN!

domingo, 24 de novembro de 2013

A Ana V.

Ana V. é uma boa menina. Ela namorou um garotinho da 6 B durante todo o colégio e teve um outro namorado na faculdade, se formou, arrumou um bom emprego e vai casar com seu segundo namorado. Tudo lindo, tudo certo. Mas enquanto eu a vejo escolhendo a cor do lacinho do bem- casado eu só consigo ter pena por tudo que ela não viveu e não sabe sobre viver.

A Ana V. não sabe, por exemplo, como é bom sair a noite e acabar acordando em uma casa desconhecida e pensar por alguns segundos "que merda", mas ser surpreendida por um café da manhã preparado por um cara que não quer casar e ter filhos com você, mas que é legal o suficiente para virar um ótimo amigo. Porque ela também não sabe o que é ter amigos homens que dão dicas sobre como fazer um bom boquete, sem necessariamente querer um em troca, o namorado nunca deixou e ela sempre achou que todos estavam apaixonados por ela, pobre Ana V.

Ela não sabe o que é mentir pros pais dizendo que vai dormir na casa de uma amiga, mas ir pro bar beber com mais 4 mulheres, chamando o garçom pelo nome e reclamando que não tem homem no mercado, mesmo paquerando com os carinhas da mesa ao lado. A Ana V. só mentia pra dormir com o namorado. 

A Ana V. nunca tentou pegar um taxi de madrugada, sozinha e no meio da chuva aproveitando pra purificar a alma, sem ligar pra chapinha e pra maquiagem. A Ana V. luta por sua chapinha e maquiagem com unhas e dentes e ela sempre teve um namorado pra resolver esses problemas.

A Ana V. não se sente agredida quando recebe cantada na rua, porque ela pensa "ah homem é assim mesmo" e no fundo ela precisa disso pra alimentar o ego, então nem preciso dizer que ela não se preocupa com questões feministas sobre igualdade entre os sexos, porque "homem é assim mesmo" não é Ana V.!?

Ela não sabe como é ruim acordar de ressaca, porque ela nunca ultrapassou seus limites. Não sabe como é bom dançar até o chão com seu melhor amigo gay, sem se preocupar se seu cabelo está todo assanhado, se a calcinha está aparecendo ou se estão olhando. A Ana V. também não sabe como é bom usar cueca, ou melhor, tomar banho de mar bêbada depois da balada só com a dita cueca e soutien.

A Ana V., toda arrumadinha, não sabe o que é ser enganada por um cara que fez promessas de um futuro quando só queria sexo, mesmo você não precisando de promessas de um futuro pra dá. Ela não sabe como é ruim chorar por esse mesmo cara e depois rir de como está sendo tonta e passar o Rub Woo da M.A.C pra sair com os amigos pra qualquer balada. A Ana V. não sabe se aguenta sozinha.

Ela não sabe o que é se apaixonar por homens como o Cícero, o Gabito Nunes, o Phill Veras ou o "Eu me chamo Antônio", que ninguém nunca viu e que pode ser até uma mulher, porque ela não vê nada além de músculos ou carro ou a conta do barzinho paga, porque ela não enxerga grandes corações, nem sente belas palavras.

A Ana V. não sabe como é bom olhar pra um pau novo e como é bom ver que ele também gostou de você. Como é dividir a conta do restaurante e depois a conta do motel e não se sentir a sobremesa, mas bem servida e de barriga cheia.

Ela também não sabe como é dormir de maquiagem e acordar com os cílios todos colados de rímel e lembrar que leu em algum lugar que dormir de maquiagem envelhece, e pensar "Que merda!", mas não se preocupar, porque você sabe que uma hora sua bunda vai cair mesmo, como todas as outras bundas por aí, mas vão ficar todas essas experiências, a independência conquistada a tapas, seu coração e sua coragem de encarar a vida.

O que a Ana V. não sabe é que mesmo com todas as algúrias é uma delícia ser uma MULHER dessas, dessas de verdade. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Fiuk e as músicas pras peguetes

Gente, não gosto do Fiuk, então se vc é uma daquelas fãs malucas pode parar de ler agora, blz?
Não continue aqui pra cansar minha beleza e a sua.

Portando continuando... 
Fiuk, aquele que o grande feito na vida é ser filho do Fabio Junior, diz que agora está escrevendo músicas pras peguetes. E olha, tá tudo muito sensacionalmente tosco....

"Te fazer gozar é a minha sina"                         
E Equivocado...

"Não mete essa de santinha, toma toma toma o que te satisfaz" 
E gentil...

"Foi só dizer que não quero mais que suas amigas já ligaram... e eu vou pegar"
Que cara mais bacana!

Parabéns Fiuk, cê deve tá comendo gente pra caralho!!!

domingo, 10 de novembro de 2013

Feliz Aniversário...

Tem gente que simplesmente é especial!
E não venha dizer que todo mundo é, pq isso não é verdade.
Tem gente que brilha, tem gente que dá luz a tudo que toca, que tem talentos, amigos e uma aura que dá vontade de ficar perto

Eu não sou assim, eu não sou especial, talvez eu possa ser um pouco pra 3 ou 4 infelizes que sentam do meu lado pra reclamar o quanto tb não são especiais, mas pra maioria sou ninguém, pelo simples fato das coisas serem assim mesmo.
Sou fácil de ser esquecida, tb é fácil deixar de me amar, a sua vida segue com facilidade na minha ausência, não faço diferença em nenhum universo particular, mas hoje é aniversario de uma garota que não é minha amiga, mas que eu conheço um pouco... e ela é assim, especial. Faz fotos lindas, escreve muito melhor do que eu e tem amigos, muitos, que a amam, ela faz diferença no mundo e mesmo sentindo aquela inveja que se tem por quem é melhor do que vc, eu desejo a ela toda felicidade do mundo, alguém precisa ser pra isso aqui fazer algum sentido.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

As Estatísticas

Como já ficou bem claro, levei mais um pé na bunda, mais um cara que me acha a a mulher mais maravilhosa e linda e inteligente e engraçada e ZzzzZzz do mundo mas ZZzzZZzZZZzzzzzZZRONC zzZZzzZZ.

É o terceiro BIG pé na bunda do ano, já posso até pedir música no fantástico!

Mas agora vc deve tá pensando "que drama, três é muito pouco" e eu digo "sim! seria" se não fosse o total de homens pelos quais me interessei esse ano, o que faz que 100% das minhas escolhas amorosas equivocadas em 2013.

A estatística definitivamente não está do meu lado.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

As algúrias de levar um pé na bunda na vida moderna

Os links patrocinados do Facebook agora só falam em:
"Voos para o Rio de Janeiro" "Hotéis baratos no Rio de Janeiro" 

Já de saco cheio faço o que qualquer pessoa equilibrada faria "ocultar esse anúncio"
Depois da mensagem prometendo TENTAR não mostrar mais esse anúncio ainda me perguntam o porquê, simples: PQ ME FAZ SOFRER!!!!





Fico imaginando o que pensa a pessoa que trabalha copilando esses dados.

Maturidade, não trabalhamos!

domingo, 3 de novembro de 2013

Tchau, príncipe.



Eu tinha um alguém no Rio de Janeiro, nos conhecemos na minha cidade e nos falamos por 5 minutos em uma festa e eu sai correndo pra cantar músicas bregas com minhas amigas, mas ele levou meu telefone e me ligou meses depois.

Só nos encontramos mais duas vezes depois desses 5 minutos, ele veio me ver em um fim de semana e eu passei uma semana inteira por lá, e foi maravilhoso, ele era um grande cara pra mim.
Mas por uma série de fatores e pelo caminhar da vida ele encontrou alguém de verdade, uma mulher que pode segurar a mão dele de dia e dividir a cama com ele a noite. Eu a mais de 3 mil km não posso, infelizmente.

Mas quero chegar mesmo no fato de que mesmo sem ter tido uma convivência mais próxima e real, mesmo sem ter nem um cheiro pra me lembrar dele eu sinto que foi arrancado um pedaço meu. Entenda, que eu desejo mesmo toda sorte do mundo pra eles, como eu disse ele é um grande cara. Só que de repente sentei na minha cama, olhei pro espelho em frente e senti toda a solidão do mundo.

É importante dizer que tenho amigos, mas eles possuem suas vidas e seus problemas, eu não tenho quem segure minha mão de dia e divida a cama comigo a noite.

Minha terapeuta acredita que super valorizo relacionamentos, o que é verdade, mas fazia muito tempo que eu não sentia uma solidão tão devastadora e no meio desse desespero, no meio de tantas lágrimas resolvi que vou passar por isso de uma forma diferente, vou aceitar essa solidão.

Nos próximos dois meses pretendo não chorar mais por conta dessa condição, vou abraçar os dias de solidão e procurar ocupá-los com pensamentos que não remetam aos meus relacionamentos frustrados. Vou procurar ter dias amenos, sem paixão, sem intensidades. 

É engraçado que a maior parte da minha vida estive sozinha, filha única e sem muitos amigos pra brincar, depois uma mulher com relacionamentos inconstantes e com prazo de validade de no máximo 9 meses (essa história por sinal durou menos isso, mesmo ele prometendo que ia me mostrar que ultrapassava esse prazo). Bom, o que vou fazer agora é procurar aprender a viver comigo de uma vez por todas.

Eu vou ficar bem...