Sabe, depois dos carões da terapeuta e de ter ficado um pouco chateada com isso, entendi o que ela queria dizer.
O problema é que quando me apaixono eu foco inteiramente na outra pessoa e quando ela desapaixona de mim eu nem sempre sei voltar. Então fico remoendo o que aconteceu, o que não foi, o que poderia ter sido, infinitas vezes.
Preciso aceitar nesse momento que ele foi um otário, e não foi o primeiro e nem será o último otário. Aceitar que as pessoas podem ser escrotas comigo é o primeiro passo. E o segundo é só dá mais um passinho pra frente que isso tudo já fica pra trás.
Eu tinha uma brincadeira de criança que sempre que vejo no relógio 11:11 ou 22:22 eu fazia um pedido, que geralmente era "Que ele me ame!", mas me peguei recentemente pensando "Que eu me ame!"
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